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Navegando Curso de Medicina por Assunto "Ansiedade"
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- ItemEfeitos psicossomáticos na síndrome do instestino irritável: uma revisão bibliográfica(2023) Nogueira, Cínthia de Toledo; Tomaz, Luísa Klotz Ferreira; Ribeiro, Rosa Maria MachadoA Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma desordem gastrointestinal prevalente que afeta a qualidade de vida dos pacientes, apresentando sintomas como dor abdominal crônica, constipação, diarreia, distensão abdominal e urgência retal. Representando cerca de 30% dos motivos de consulta em gastroenterologia, a SII é a desordem gastrointestinal mais comum. Este estudo tem como objetivo principal investigar a influência dos efeitos psicossomáticos e da microbiota intestinal na etiologia e agravamento da SII. Adicionalmente, busca-se elucidar a relação entre os aspectos psicológicos e os sintomas da SII, bem como explorar a comunicação entre o intestino, o cérebro e a microbiota na fisiopatologia da síndrome. Para realizar esta revisão de literatura, foram utilizadas bases de dados como PubMed, SciELO, e Google Acadêmico, no período de fevereiro de 2011 a 2023. Foram selecionados 14 artigos científicos que abordam a apresentação da SII, a relação dos efeitos psicossomáticos sobre o trato gastrointestinal e o manejo psicológico dos pacientes portadores dessa síndrome. A SII é uma condição complexa, onde a comunicação entre o intestino e o cérebro desempenha um papel crucial, frequentemente associada a fatores psicológicos, como estresse e ansiedade. A Terapia Cognitivo-Comportamental emerge como uma abordagem promissora para o manejo da SII, enquanto a influência da microbiota intestinal e estratégias dietéticas personalizadas também são consideradas na busca por tratamentos mais eficazes. Em última análise, esta revisão ressalta a importância da abordagem multidisciplinar para compreender e tratar a SII, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e aliviar seus sintomas.
- ItemFatores associados aos transtornos mentais entre estudantes de medicina: ansiedade e depressão(2024) Campagnaro, Rebeca Maria Rabello; Pereira, Thiago Napumuceno; Garcia, Sônia Cardoso Moreira; Coutinho, Rhanica Evelise ToledoOs transtornos de ansiedade e depressão são responsáveis por alterações comportamentais, emocionais e geram prejuízo psíquico, principalmente entre alunos de medicina, cuja prevalência destes transtornos é maior que na população em geral. Este estudo evidencia fatores presentes na graduação médica que corroboram com sintomatologias da ansiedade e depressão, além de identificá-los na rotina acadêmica. O trabalho consiste em uma revisão de literatura narrativa e descritiva, baseada em estudos das plataformas PubMed e SciELO, no livro “Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais” e nos websites da OPAS e OMS. Foram selecionados trabalhos acerca dos fatores associados aos transtornos mentais entre os estudantes de medicina, entre 2015 e 2024, em português e inglês. Cerca de 60,09% dos alunos de medicina relatam estresse, o que demostra prevalência em contraste com a população em geral (52%). Além disso, 92,2% dos acadêmicos relatam insônia. Ademais, 40% dos discentes não realizam atividade de lazer semanal, 62% são sedentários, 61,6% fazem uso de substâncias psicoativas e 40% utilizam medicamentos estimulantes, o que aumenta o risco de ansiedade e depressão grave em 35% e 30%, respectivamente. Entre 12 artigos da referida pesquisa, 9 constatam maior prevalência dos transtornos em estudantes do sexo feminino. A Covid-19 também aumentou o número de casos de ansiedade e depressão devido ao distanciamento social. Conclui-se que a graduação médica acompanha riscos no desenvolvimento de ansiedade e depressão. Nota-se a importância da implementação de debates nos currículos do curso sobre a saúde mental dos estudantes e profissionais da saúde.
- ItemManifestações neurofisiológicas nos distúrbios de ansiedade no ambiente acadêmico do UniFOA(2023) Braz, Lorraine de Paula; Almeida, Maria Eduarda Pereira Teixeira de; Maciel , Rachel Carneiro Guimarães; Freitas , Rodrigo Cesar Carvalho; Abreu, João Rodrigo AlvarengaEste estudo tem o intuito de mensurar o conhecimento e experiências individuais dos entrevistados sobre o tema Manifestações neurofisiológicas nos distúrbios de ansiedade no ambiente acadêmico da Unifoa, bem como identificar os indivíduos acometidos pelos transtornos de ansiedade, os sintomas sofridos e por fim sugerir ferramentas oferecidas pela instituição, como o CAIP (Centro de aperfeiçoamento e inovação pedagógica) para acolhimento e oitiva com psicólogo da instituição. Para tanto, foi utilizado como método de coleta de dados um questionário quantitativo e qualitativo, de forma que os entrevistados fossem abordados com formulário online e presencial. Através do conteúdo levantado e análise de dados, gráficos foram criados para ilustrar os resultados e para que desta maneira fossem discutidos. Analisando os resultados obtidos a partir da pesquisa, pode-se perceber que todos os entrevistados sabem o que é ansiedade, mas apenas uma pequena parcela sabe sobre a existência de todos os transtornos advindo dessa doença. Além disso, estima-se que 61,9% dos entrevistados são acometidos pelos sintomas ocasionados pela ansiedade, mas apenas 27,5% fazem a terapêutica. Logo, consegue-se entender o motivo de tantos indivíduos sofrerem por essa doença, a falta de tratamento medicamentoso e alternativo, acarretam essa realidade.
- ItemMedicina integrativa no controle da ansiedade ou depressão: uma revisão de literatura(2021) Terra, Ana Beatriz Musso; Junqueira, Gabriela Rocha Miranda; Luiz, Rogério Monte-Mór Francisco; Tuma, Tatiana Tressoldi; Gomes, RodneyA ansiedade agrega variados transtornos, dentre eles: fobias, síndrome do pânico e transtorno de ansiedade generalizada (TAG). A depressão, por sua vez, caracteriza-se por uma multiplicidade de sintomas, manifestando-se com alterações de humor, de tristeza profunda e desesperança.Sabendo disso, mesmo sendo transtornos mentais distintos, muitas vezes aparecem concomitantemente.É inegável a alta prevalência dessas doenças na sociedade atual e sua gama de tratamentos disponíveis, que envolvem desde antidepressivos e ansiolíticos até terapias comportamentais e não farmacológicas. Além disso, sabe-se que o tratamento medicamentoso envolve inúmeros efeitos adversos e mesmo assim são usados deliberadamente. Portanto, o objetivo dessa revisão de literatura é avaliar a efetividade da medicina integrativa no controle da ansiedade e depressão em adultos. A metodologia para essa revisão se estabeleceu por meio de uma busca para identificar artigos que avaliam a questão do estudo na base de dados PUBMED, COCHRAINE e MEDLINE, publicadas no período de 2009 a 2020.Por meio desta, conclui-se que as terapias integrativas ajudam diversos pacientes a partir de uma abordagem mais completa das enfermidades físicas e mentais. Sendo assim, procedimentos alternativos e complementares à medicina tradicional estão cada vez mais presentes nos consultórios e hospitais do mundo todo. Os poucos trabalhos disponíveis e de relevância sobre o tema mostram possíveis efeitos benéficos da medicina integrativa no controle da ansiedade e depressão, tendo sua efetividade ampliada quando atrelada a terapia medicamentosa.
- ItemSaúde mental e transtornos ansiosos nos acadêmicos de ciências médicas no contexto universitário brasileiro(2021) Castro, Camila Almeida de; Alves, Elisa Figueiredo; Torres, Maria Antônia Mello; Bella, Mariana Meireles; Gomes, RodneyA ansiedade é um instinto natural presente nos seres humanos. Porém, torna-se patológica quando ocorre sem a presença de um estímulo externo ou em intensidade desproporcional ao estímulo recebido. Acredita-se que o curso de medicina pode ser um fator predisponente para os elevados níveis de ansiedade, o que pode ser explicado pela frequência de realização de prova, excesso de conteúdo recebido, carga horária excessiva devido ao período integral de aulas e exposição frequente a situações de estresse e risco, uma vez que lidam diretamente com vidas. O objetivo do artigo é explorar o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) no contexto da medicina, através da atual literatura científica sobre o tema, tendo como as seguintes plataformas de pesquisa: Pubmed e Scielo. No TAG, as manifestações de ansiedade oscilam ao longo do tempo, mas não ocorrem na forma de ataques, nem se relacionam com situações determinadas, estando presentes na maioria dos dias e por longos períodos. O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, até mesmo mórbida. Um estudo que merece destaque relata baixa prevalência de ansiedade observada entre alguns estudantes que referiram fazer, com frequência, atividade física. Esse resultado não se confirmou para os graduandos do curso de medicina. Assim, mesmo que a literatura científica aponte os inúmeros benefícios do não sedentarismo à saúde física e mental, o resultado inverso na medicina talvez possa ser explicado pela possível angústia gerada pelo acúmulo de atividades e pela falta de tempo, o que podem levar a um mau desempenho acadêmico, adoecimento psíquico, risco de suicídio ou dificuldade no tratamento de doentes, devendo-se dar uma atenção especial ao assunto.