O presente trabalho tem como objetivo explorar a desigualdade histórica que as mulheres enfrentaram e enfrentam até hoje no mercado de trabalho, com foco no campo do design e das artes. Embora a Constituição Federal de 1988 garanta igualdade, na prática, as mulheres continuam lutando por reconhecimento e espaço. A sociedade capitalista e burguesa moldou papéis restritivos para as mulheres, que, historicamente, foram vistas como submissas e objetificadas. Mesmo com o aumento da participação feminina no mercado de trabalho desde os anos 1970, muitas mulheres ainda ocupam posições menos valorizadas. No design, observamos que a história tem privilegiado artistas homens, enquanto as mulheres eram relegadas a papéis passivos, como musas. O trabalho de designers como Marianne Brandt foi subestimado, refletindo o preconceito de gênero e o coletivo Guerrilla Girls, que questiona essa marginalização. A proposta é destacar e valorizar o trabalho de 30 mulheres no design, criando uma coletânea de cartas colecionáveis que apresentem suas trajetórias e realizações. O projeto tem a premissa de dar visibilidade a essas profissionais, que frequentemente são esquecidas pela história e pela mídia