A relação entre Bisfenol-a no Transtorno do Espectro Autista
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Resumo
O aumento da prevalência do transtorno do espectro autista tem sido observado em paralelo ao crescente consumo e contato com materiais contendo plastificantes, com destaque para o bisfenol-A, reconhecido como um disruptor endócrino. O uso de plásticos, que se intensificou a partir dos anos 1960, resultou em significativo impacto ambiental, uma vez que a degradação desses materiais pode levar mais de duzentos anos, contribuindo para a contaminação de águas, solo e alimentos de forma cumulativa. Esta revisão bibliográfica teve como objetivo elucidar a influência do bisfenol-A no transtorno do espectro autista. Para isso, foram analisados artigos científicos relevantes sobre o tema. Os resultados indicaram que a exposição ao bisfenol-A durante períodos críticos de desenvolvimento como na gravidez pode atuar de maneira disruptiva no sistema endócrino, alterando a sinalização e o metabolismo dos esteroides. Essa interferência pode afetar o desenvolvimento neurobiológico do feto, com potenciais implicações para o surgimento do transtorno do espectro autista. Essa pesquisa reforça a importância de medidas preventivas para reduzir a exposição ao bisfenol-A, principalmente em populações vulneráveis.