A vulnerabilidade da população idosa frente às infecções sexualmente transmissíveis no brasil

Resumo

O debate acerca da vida sexual na terceira idade não é recorrente na sociedade brasileira e se mostra como um tabu mesmo nas relações médico-paciente. Com isso, neste artigo, é estudada a vulnerabilidade da população idosa frente às infecções sexualmente transmissíveis no Brasil com o objetivo de identificar a vulnerabilidade da população idosa às infecções por HIV, sífilis e Hepatite B no cenário nacional. Além disso, analisar a prevalência e a incidência de HIV, sífilis e Hepatite B nos idosos e avaliar os fatores, biológicos, psicológicos e sociais que tornam essa faixa etária mais vulnerável a essas infecções incluindo a falta de conscientização e o comportamento sexual. . Foi realizada uma consulta nos bancos de dados Scielo, PubMed, Google Acadêmico a partir dos termos “elderly”, “vulnerability”, “sexual behavior'' e “sexually transmitted infection” como critério de busca. Além disso, Tratado de Geriatria e Gerontologia, das autoras Elizabete Freitas e Ligia Py foi utilizado para embasamento teórico. Constatou- se que HIV, hepatite B e sífilis são as infecções sexualmente transmissíveis mais relevantes nesse grupo. Ademais, verificou que muitos mecanismos para o prolongamento da vida sexual surgiram e aumentaram, porém, não proporcionalmente ao conhecimento dessa faixa sobre o tema. Dessa forma, as autoras concluem que há uma relação entre o aumento das infecções sexualmente transmissíveis com os fatores que aumentaram a vida sexual dos idosos e com isso, a importância da informação e manutenção das campanhas voltadas para essa faixa etária.


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