O impacto do pix para os microempreendedores
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Resumo
O planejamento financeiro e tributário dos microempreendedores está se tornando cada vez mais relevante com a crescente adoção do PIX como meio de pagamento. Com base no avanço tecnológico, sistemas se cruzam, como o sistema bancário com o sistema da receita federal, originando um acesso mais detalhado das transações feitas pelos empreendedores de todo país. O microempreendedor, mais especificamente o MEI, não tem a necessidade por lei de ter seus faturamentos e controles financeiros de pessoa física e jurídica separados, portanto, abre espaço para que ocorram diversos acontecimentos prejudiciais à gestão financeira e tributária do negócio. Portanto, questiona-se: quais os principais problemas que pequenos empresários têm enfrentado para manter a saúde financeira de sua empresa, e como podem garantir um planejamento eficaz das contas e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades oferecidas pelo PIX para aumentar o faturamento e a eficiência financeira? O estudo tem por objetivo geral analisar o fluxo de recebimentos de PIX e como isso influencia no planejamento financeiro e tributário de microempreendedores das cidades de Barra do Piraí e de Volta Redonda. Bem como objetivos específicos: Investigar 20 microempreendedores, sendo dez da cidade de Barra do Piraí e dez de Volta Redonda se fazem a gestão financeira eficiente para controle dessa forma de recebimento; Identificar as variáveis que o PIX ocasionou na rotina dos microempreendedores; Analisar se nessas 20 microempresas o PIX interfere no cotidiano desses negócios. Para tanto, utiliza-se de pesquisa bibliográfica e aplicação de dez questionário via Forms junto a microempreendedores por meio de redes sociais como Instagram e WhatsApp. Após o estudo dos autores e a análise dos resultados dos questionários aplicados concluiu-se que o PIX impactou positivamente a rotina dos microempreendedores e que em questão a gestão financeira por meio do PIX deve ter um olhar mais crítico em alguns casos, pois identificamos que 35% dos respondentes da pesquisa não separam receitas e despesas pessoais com a da empresa.