Impacto das estratégias nutricionais no manejo da seletividade alimentar em crianças autistas: uma revisão bibliográfica
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Resumo
O transtorno do aspecto autista (TEA) é caracterizado por características específicas que costumam ser notadas até os três anos de idade. Dentre os sinais de alterações comportamentais a seletividade e restrição à introdução de novos alimentos é uma das características alimentares mais comuns. O objetivo do estudo foi apresentar as principais condutas nutricionais no manejo da seletividade alimentar em crianças com TEA. Realizou-se um levantamento bibliográfico de obras publicadas no período entre 2019 a 2024, com artigos publicados nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, Scielo, PubMed, Medline e o sites oficiais. Foi possível concluir que a abordagem nutricional no manejo do TEA é fundamental para melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas. A seletividade alimentar, comum em indivíduos com TEA, pode levar a deficiências nutricionais e impactar negativamente o desenvolvimento infantil. Assim, a atuação do nutricionista, em colaboração com equipes multiprofissionais e o apoio da família, é crucial para desenvolver estratégias que promovam uma alimentação equilibrada e adequada, visando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar geral da criança. A educação alimentar, aliada a intervenções personalizadas, pode ajudar a suavizar os sintomas do TEA e favorecer um melhor prognóstico a longo prazo.