Existem diversos tipos de dispositivos que compõem a ancoragem ortodôntica, oferecendo resistência ao movimento indesejável. No tratamento ortodôntico é possível identificar a unidade ativa e a unidade reativa, sendo assim a ancoragem esquelética ortodôntica é responsável por impedir o movimento indesejável dos elementos dentários, com a utilização de implantes intra-ósseos. O objetivo desse estudo sobre a ancoragem esquelética foi realizar uma revisão literária sobre sua utilização para impacção maxilar em pacientes adultos com excessivo crescimento vertical da maxila e sorriso gengival. O Mini Implante é um parafuso de titânio grau V, classificado em autorrosqueante e autoperfurante, tem seu tamanho reduzido, é de fácil colocação, não se osseointegra e é de fácil remoção. Pacientes com crescimento excessivo da maxila, apresentam uma exposição gengival maior do que 2mm, lábio superior e coroa clínica dos dentes anteriores encurtados e hipertrofia gengival. Para impacção dento alveolar da maxila, se houver espaço entre as raízes o ideal é a instalação de cinco MIs em cada hemiarcada, sendo três por vestibular e dois por palatina. Concluiu-se que a ancoragem esquelética apresenta uma versatilidade de uso, permitindo inúmeras possibilidades de tratamentos, dentre elas, a impacção dento alveolar da maxila no paciente adulto, proporcionando efeitos semelhantes a cirurgia ortognática.