Trabalhos de Conclusão de Curso
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- ItemAumento da dimensão vertical de oclusão com uso de resina bisacrílica – relato de caso(2023)O restabelecimento da dimensão vertical da oclusão é uma das fases mais complexas no tratamento de reabilitação oral, que pode trazer ao cirurgião dentista um grande desafio, já que no paciente irá impactar em vários aspectos funcionais: mastigatórias, fonação, deglutição e estética. As próteses de transição de resina bisacrílica para o aumento da dimensão vertical de oclusão auxiliam o profissional a confirmar o diagnóstico e auxiliara no planejamento do caso dando uma amostra do resultado final do tratamento. Sendo assim, o presente estudo busca relatar através de um caso clínico o restabelecimento da dimensão vertical de oclusão com o uso de próteses de transição de resina bisacrílica, onde um paciente de 42 anos, de gênero masculino com perda de dimensão vertical de oclusão por conta de atrição consequente de hábitos parafuncionais, que após minucioso planejamento foi optado pela utilização de próteses de transição de resina bisacrílica onde buscou-se restabelecer a função contribuindo assim para o conforto do paciente melhorando sua capacidade mastigatória, estética satisfatória e preservação dos tecidos periodontais e dentários. E que após a fase de ajustes e adaptação da nova dimensão vertical de oclusão, demonstrou um equilíbrio do sistema estomatognático e oclusão, com previsibilidade do tratamento. Onde concluiu-se com que a resina de bisacrílica se apresenta como uma ótima alternativa na escolha do material restaurador de transição, por seus valores significativos de resistência mecânica, facilidade de uso e manuseio, estética satisfatória, favorecendo os ensaios restauradores para o planejamento e visualização do trabalho protético definitivo, sendo uma excelente opção de uso para o cirurgião dentista.
- ItemConsiderações técnicas e periodontais na confecção de facetas diretas em resina composta(2023)As facetas diretas com resina composta são capazes de restabelecer e melhorar a anatomia dental e devolver harmonia a face, são restaurações favoráveis na obtenção morfológica dentária adequada, com resistência mecânica em casos de desgaste, fácil de manipular e é estável em ambientes bucais. A indicação na confecção vem aumentando, pois suas vantagens de acessibilidade devido ao seu baixo custo comparado as facetas de cerâmicas, porém, esse tratamento exige habilidade do profissional para executar a técnica e manipulação dos materiais restauradores a ser utilizado. São uma alternativa de restauração estética que durante a fase de preparo tem a possibilidade de minimizar o desgaste dentário, e proporcionar um excelente resultado e sorriso harmônico. Durante a reabilitação, devem ser considerados a correlação entre o perfil de emergência e os tecidos moles, a posição das margens da restauração, incrementação exagerada da resina composta na região cervical e o perfil de emergência, são de grande importância para a saúde periodontal. É imprescindível que haja uma interação entre dentística restauradora e periodontia para obtenção de um procedimento satisfatório e sorriso harmônico. Ter conhecimento e domínio da técnica, é fundamental para um procedimento restaurador de sucesso, minimizando possíveis traumas ao periodonto. É necessário, que durante os procedimentos restauradores os princípios periodontais, como o espaço biológico não se alterem, para que seja possível obter com maior precisão resultados satisfatórios, sem alterações periodontais.
- ItemGengivite necrosante: uma revisão de literatura (Gengivite Ulcerativa Necrosante)(2023)A gengivite necrosante (GN) é uma doença infecciosa que afeta o tecido gengival, causando necrose e úlcera, destruindo as papilas do paciente, podendo se tornar sistêmica. Seu desenvolvimento se dá por meio de fatores como hábitos, imunidade baixa, condições preexistentes, e conta com a presença de bactérias da doença, principalmente as espécies Selenomonas spp, Prevotella intermedia, Porphyromonas gingivalis, Fusobacterium nucleatum, Aggregatibcater, actinomycetecomitans, Treponepa spp e Campylobacter rectus. Entretanto, a patogênese da GN não é totalmente conhecida, pois não se sabe se as bactérias presentes causaram a doença ou estão ali por consequência da condição. A GN pode ser confundida com outra patologia, como por exemplo a gengivoestomatite herpética primária, porém a GN precisa ter como sintomas a necrose interproximal, sangramento e dor para ter seu diagnóstico fechado. Seu tratamento é feito em três etapas, onde na primeira é feita uma anamnese detalhada para entender quais fatores podem ter desencadeado a GN, buscando ver o paciente como um todo, para partir para o melhor tratamento, que conta com raspagem da área necrótica para diminuir o foco bacteriano, e instruções de cuidados em casa, como fazer bochecho com peróxido de hidrogênio ou clorexidina, e cortar certos hábitos. Caso o paciente tenha sido afetado de forma sistêmica, é feita a antibioticoterapia. A segunda consulta, que é feita entre 24 e 48 horas após a primeira, consiste em novas sessões de raspagem, reforçando a importância de uma correta higiene oral. E a terceira consulta é para manutenção. Espera-se resultado entre 4 a 6 dias após início do tratamento, e caso não haja melhora, se deve desconfiar de infecção por HIV, que causa imunossupressão. Caso confirmado o diagnóstico de HIV, de forma multidisciplinar com um médico, o paciente pode ser colocado na terapia de modulação da respota do hospedeiro, feita com medicação. Em todo o tratamento o paciente deve estar ciente que precisa haver colaboração para um bom resultado.
- ItemUso dos mini-implantes estra alveolares na ortodontia contemporânea(2024)A ancoragem esquelética em odontologia refere-se à estabilização dos dentes e movimentos ortodônticos apoiando em estruturas ósseas utilizando mini-implantes. Esses dispositivos fornecem uma ancoragem estável, permitindo movimentos dentários complexos, como a intrusão de dentes anteriores e molares posteriores; distalização de molares superiores; estabilização de molares superiores e inferiores; mesialização de molar inferior; vestibularização de molares inferiores. O estudo focou na utilização de mini-implantes para correção de Classe II em um caso clínico. A paciente apresentava má oclusão Classe II, 1ª divisão; atresia maxilar; apinhamento severo nas arcadas; mordida cruzada posterior do lado esquerdo e de topo do lado direito; mordida aberta anterior; desvio da linha média dentária superior para direita. No caso clínico foram utilizados mini-implantes intra-alveolares associados a cursores para distalização de molares e mini-implantes extra-alveolares para retração dos dentes anteriores, o tratamento está em fase final e apresenta bons resultados. Concluiu-se que a utilização de mini-implantes extra-alveolares em IZC e Buccal Shelf pode ser um recurso significativo para ancoragem esquelética, tendo em vista os variados tipos de movimentação ortodôntica que esses dispositivos fornecem durante o tratamento.
- ItemAvaliação da incidência de má oclusão na Clínica Integrada Infantil do UniFOA(2024)As más oclusões possuem etiologia multifatorial, sendo caracterizadas pela presença de irregularidades no alinhamento dentário e por desarmonias esqueléticas. Podem incidir na dentição decídua e mista, podendo ser diagnosticadas e tratadas na ainda dentição decídua, evitando assim que a má oclusão interfira no desenvolvimento da criança. Em nosso estudo, analisamos o total de 20 crianças da Clínica Integrada Infantil do UniFOA, Volta Redonda-RJ, separadas em gênero masculino e feminino, com idade variando de 4 a 11 anos, com o objetivo de observar as incidências de má oclusão e comparar os resultados com estudos anteriores. Pacientes em tratamento ortodôntico ou portadores de dentição permanente foram excluídos da pesquisa. Neste estudo foi observado que somente 13% das crianças não apresentaram nenhuma alteração na oclusão e 87% da amostra possuía algum tipo de má oclusão. A mordida cruzada posterior foi a má oclusão com maior incidência, com total de 29%, sendo 19% meninos e 10% meninas, por conseguinte, mordida cruzada anterior com 26%, 10% meninos e 16% meninas. Mordida aberta apresentou a mesma incidência de 26%, porém, sendo 13% meninos e 13% meninas, com menos incidência, mordida profunda, correspondeu a apenas 6%, 3% meninos e 3% meninas. Com os resultados deste estudo, foi verificado que a maioria das crianças da amostra apresentava algum tipo de má oclusão, sendo a mordida cruzada posterior a mais predominante. Devido ao número elevado de incidência de má oclusão, políticas públicas para tratamento dessa enfermidade deveriam ser implementadas para que mais crianças tenham acesso ao diagnóstico e tratamento precoce.