O aleitamento materno é um fator de prevenção à obesidade infantil?

Resumo

A amamentação promove maior interação entre mãe e filho, sendo uma estratégia natural para construção de vínculo, afeto e proteção. Além disso, constitui a principal fonte de nutrientes no início da vida e tem repercussão na prevenção e diminuição do risco de doenças. Estudos indicam que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos atendimento médico, hospitalizações e medicamentos. Acredita-se que o aleitamento materno também reduz o risco de obesidade. A obesidade infantil é considerada um problema de saúde pública atualmente, pois o número de crianças obesas no Brasil está aumentando. As consequências dessa condição incluem o comprometimento da qualidade de vida desde a infância e o risco de desenvolver doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes. O objetivo deste artigo é analisar a eficácia do aleitamento materno na prevenção da obesidade e a influência da introdução precoce de outros tipos de leites e alimentos durante esse processo. Realizou-se uma revisão narrativa de literatura nas plataformas de dados Scielo e PubMed. Foram utilizados os termos "amamentação", "aleitamento materno", "obesidade" e "obesidade infantil", em português para a Scielo e seus equivalentes em inglês para a PubMed. Foram encontrados 50 artigos, dos quais apenas 8 preencheram os critérios de inclusão. O presente estudo reforça a importância inquestionável da amamentação, especialmente de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Destaca-se os múltiplos benefícios da amamentação a curto e longo prazo. No entanto, são necessárias pesquisas adicionais para comprovar a teoria de que o aleitamento materno atua como fator de proteção contra a obesidade infantil.


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