Introdução: O equilíbrio entre o uso de tecnologias e a relação médico-paciente é um tema discutido extensivamente há décadas. A partir do início do século XXI, entretanto, intensificaram-se os esforços para encontrar um ponto de encontro entre esses dois aspectos importantes da medicina, de forma a propiciar uma melhora na qualidade do atendimento sem que haja total objetificação do paciente, o que ocasionaria na perda de parte vital para a completa cura do paciente. O objetivo do presente trabalho foi questionar os efeitos dos avanços tecnológicos na medicina, sua incorporação na prática médica e os efeitos provenientes da sua utilização, abordando, portanto, o humanismo que pode ser perdido nesse processo. Além disso, o trabalho não deixou de evidenciar a importância da implementação de novas tecnologias, mas levantou uma indagação sobre os efeitos adversos que tais tecnologias podem causar em um atendimento médico adequado. É de conhecimento comum que o fator humano é mister para um adequado cuidado com o próximo. Indagou-se, portanto, se os citados avanços se interpõem como uma barreira entre o médico e o paciente e se podem, dessa forma, tornar mais difícil o exercício de uma exemplar relação médico-paciente. Método: Fez-se então uma revisão integrativa utilizando-se de ampla pesquisa sobre o tema nas plataformas Google Scholar, LILACS e PubMed. Discussão: Por meio dessas pesquisas entendeu-se que o papel das escolas médicas é de fundamental importância para esse processo já que cabe a elas a responsabilidade de formar médicos tanto atualizados quanto conscientes do seu impacto na vida do paciente. Conclusão: Apesar disso, o número de publicações sobre o assunto ainda é escasso, o que demonstra a necessidade de mais pesquisas em relação ao tema.