Terapia de reposição hormonal na insuficiência ovariana precoce
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Resumo
A insuficiência ovariana primária (IOP) é definida como falência gonadal antes dos 40 anos de idade que reduz a fertilidade em mulheres na fase reprodutiva. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal é indicada para melhora dos sintomas subjacentes. Essa condição gera grande preocupação nas mulheres devido às possíveis consequências vasomotoras, neurológicas, genitais, ósseas, cardiovasculares, endócrinas e o aumento da mortalidade a longo prazo. Dessa forma, é importante que as decisões terapêuticas sejam apresentadas pelos médicos às mulheres que sofrem com IOP, assim como informações a respeito dos riscos e benefícios individuais de seu tratamento para cada paciente, a fim de promover condições favoráveis para a mulher atravessar a transição menopáusica com qualidade de vida. Estudos futuros, entretanto, são necessários para identificar novas indicações para o tratamento e diminuir os efeitos colaterais nas mulheres que o realizam. Nesse trabalho, portanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática, a fim de mensurar a influência que a reposição hormonal por mais de 5 anos pode provocar em mulheres jovens com insuficiência ovariana precoce.