Segundo o relatório principal da global initiative for asthma (gina) de 2020, a asma é definida como uma doença heterogênea, caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, cursando com características clínicas variáveis, mas que incluem episódios recorrentes de dispneia, dor torácica opressiva, tosse e sibilos que se apresentam de forma variável sendo reversíveis geralmente com ou sem tratamento específico, sendo. A asma de difícil controle é definida como aquela que permanece descontrolada mesmo com a administração de corticoides inalatórios em doses médias/altas somada a uma outra medicação controladora. Atualmente, é possível observar na rede de saúde um claro despreparo para com os pacientes que não respondem ao tratamento convencional da asma por parte dos médicos, o que gera um aumento de morbimortalidade associado a esse perfil de paciente. O presente estudo consiste em uma revisão de literatura sobre a dificuldade de diagnóstico e o manejo de pacientes portadores de asma grave. Tem como objetivo ampliar o entendimento da importância de diagnosticar de forma precisa e realizar um manejo adequado da asma grave, levando em conta que o acesso desses pacientes a centros de referência específicos é sabidamente limitado. Buscaremos caracterizar o perfil dos pacientes que foram considerados portadores de asma grave e as características que envolvem a prescrição de imunobiológico. Aumentar o entendimento a respeito destas indicações se faz cada vez mais necessários, visto que atualmente são medicações disponibilizadas pelo SUS e cobertas por planos de saúde privados por ser de alto custo. Se não prescrita de maneira correta poderá onerar ainda mais o sistema.