Imunologia do transplante de medula óssea: histocompatibilidade doador-receptor

Resumo

A medula óssea, desempenha um papel fundamental no nosso organismo, sendo responsável pela produção dos componentes do sangue, como as hemácias, leucócitos e plaquetas. O transplante de medula óssea consiste na infusão intravenosa de células progenitoras hematopoiéticas obtidas de um doador compatível com o receptor. É indicado como forma de tratamento para inúmeras doenças, podendo ou não, ser neoplasias. É fundamental que se tenha o acompanhamento do paciente pós transplante, tendo em vista que nessa fase existem riscos para gerar doenças e complicações graves. Oral. O objetivo foi buscar na literatura o perfil epidemiológico e as principais complicações dos pacientes transplantados, a fim de facilitar a compreensão acerca da compatibilidade imunogenética entre doadores receptores e das complicações pós transplante. O presente estudo é uma revisão sistemática da literatura que utilizou artigos originais publicados no período entre 1999 e 2020. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Por mais que haja o cuidado desde os primeiros momentos, partindo do estágio pré até pós transplante de medula ossea, estima-se que pelo menos 10% dos transplantados sofram alguma consequência severa no pós-TMO, sendo a Doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) e a Mucosite Oral as mais frequentes.


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