Medicina de precisão genética em obesidade e diabetes
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Resumo
A medicina de precisão promete personalizar tratamentos com base em dados genéticos para obesidade e diabetes, enfrentando desafios como falta de adesão e efeitos colaterais. O objetivo desse trabalho, foi compreender a aplicabilidade do uso de variantes genéticas na medicina de precisão para o tratamento da obesidade e diabetes. Foi realizada uma revisão sistemática baseada nas orientações do modelo PRISMA de 2009, com busca de artigos científicos, publicados no período de 2017 a 2023, nos bancos de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico utilizando os descritores “precision medicine” AND “obesity” e “precision medicine” AND “diabetes”. Foram obtidos 10 estudos sobre obesidade e 20 sobre diabetes. Os estudos apontaram os genes e suas respectivas proteínas: LEP (Leptina), LEPR (Receptor da Leptina), MC4R (receptor da melacortina-4), e POMC (proopiomelanocortina) como possíveis marcadores genéticos para a obesidade e os genes e suas respectivas proteínas: HNF4A (Fator Nuclear Hepatocito 4 Alfa), GCK (glucoquinase), HNF1A (HNF1 Homeobox A) e ABCC8 (Subfamília C da Cassete de Ligação ATP Membro 8) foram identificados como influentes para diabetes. Exemplos promissores incluem a perda de peso em pacientes com obesidade comum e deficiência de POMC, e a estabilização da glicemia nos pacientes com mutação em genes que resultam na Diabetes MODY, responsivos a sulfonilureia. Embora tenham sido encontrados no estudo, genes que possam ter potencial para nortear futuros tratamentos, ainda existe a necessidade de mais pesquisas para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas eficazes em medicina de precisão.