Levantamento de casos de morte sem assistência médica equivocadamente encaminhados ao IML de uma cidade do Sul Fluminense

Resumo

O artigo aborda mortes sem assistência médica erroneamente direcionadas ao Instituto Médico Legal (IML) em uma cidade do Sul Fluminense. Um estudo retrospectivo de base populacional entre setembro de 2021 e agosto de 2022 identificou 791 mortes, com 13% ocorrendo sem assistência médica, predominantemente em homens mais velhos. Ele compara a presença do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) em uma cidade do Sul Fluminense com um estudo em Ribeirão Preto, SP, e com estudos no Amazonas e em Pernambuco. O estudo destaca a falta do SVO no Amazonas como contribuinte para o aumento do índice da causa mortis mal definidas, enquanto em Pernambuco, a implementação do SVO resultou em redução significativa dos dados desses óbitos. Os resultados enfatizam a necessidade de estratégias para implementar o SVO, visando lidar de forma mais eficaz com mortes sem assistência médica. Isso melhoraria o sistema de saúde, fornecendo estatísticas mais precisas e melhor atendimento às famílias afetadas, além de reduzir a sobrecarga do IML com necropsias desnecessárias e estatísticas imprecisas sobre mortes por causas violentas.


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