Na atual realidade, para muitas pessoas, o transplante de órgãos se apresenta como oportunidade única de cura. E, apesar de se constituir parte crucial no processo resolução de diversas patologias, atualmente acontece em um número muito inferior ao idealizado. O presente artigo tem como objetivo analisar os motivos e as causas que compõem essa problemática, além de discorrer a respeito da eficácia da aplicação de ferramentas educativas como recurso auxiliar para fomentar a doação de órgãos por parte dos jovens. Para a realização da revisão integrativa, foram utilizadas 16 publicações, nacionais e internacionais, que abordam a temática e serviram para a análise, interpretação e coleta de dados referentes à doação de órgãos e suas mazelas. Nessa linha, tornou-se possível observar que o desconhecimento sobre o processo de doação de órgãos - que decorre de falhas na educação formal - tanto de profissionais de saúde como de estudantes da área é alarmante e constitui uns dos pilares que mitigam o crescimento do número de doadores de órgãos, entre outros fatores aludidos ao longo do artigo. Dentro desse cenário foi possível observar a eficácia de inúmeras ferramentas educacionais, tais como as HQs, na mudança de postura dos indivíduos não só em relação a possibilidade de entrarem na lista de doadores, como também na diminuição de estigmas negativos acerca do processo de doação e do transplante de órgãos. Apesar das evoluções supracitadas, tais recursos não são explorados e aplicados de forma ampla nacional e internacionalmente, e se apresentam como recurso a ser utilizado na soma de esforços aplicados para reduzir a lacuna entre a lista dos potenciais doares e dos que aguardam um transplante.