A musicoterapia como uma conduta integrativa no tratamento do paciente com Alzheimer
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Resumo
No Brasil, tanto a população idosa quanto a expectativa de vida tiveram um aumento significativo nos últimos anos. Nesse contexto, a Doença de Alzheimer (DA) é uma das demências que mais afeta a população idosa e a principal característica é a perda de memória progressiva, além da dificuldade de linguagem e da função executiva. É uma doença que não tem cura, embora tenha tratamentos farmacológicos que, se empregados no estágio inicial, podem ter benefícios. A musicoterapia tem se mostrado um bom coadjuvante para o tratamento não farmacológico. Este artigo visa descrever os possíveis efeitos da musicoterapia, citados na literatura na DA, como prática complementar no tratamento da doença. A revisão de literatura, obedeceu a critérios analíticos e descritivos, de artigos publicados em português e inglês, no período de 2007 a 2022 nos bancos de dados Pubmed, SciELO e Google Acadêmico. Observamos que a musicoterapia se mostrou uma boa opção para o tratamento da DA, como coadjuvante ao tratamento farmacológico, apresentando uma melhora da reorganização cognitiva dos pacientes.