Navegando por Autor "Azevedo, Millena Mendes de"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemPerfil de eventos adversos relacionados ao uso de Tamoxifeno em portadoras de câncer de mama(2021) Pereira, Luiza Moraes Dias; Azevedo, Millena Mendes de; Silva, Sabrina Guimarães; Resende , Heloisa MagdaO câncer de mama é a neoplasia de maior incidência e mortalidade entre as mulheres no Brasil. Quanto ao tipo histológico, o carcinoma ductal é o mais prevalente, seguido do lobular infiltrativo e de outros subtipos. Já na classificação molecular há o Luminal A e Luminal B, com receptores hormonais positivos e, portanto, tornam-se alvos da terapia sistêmica com Tamoxifeno, considerada a principal hormonioterapia adjuvante na pré-menopausa. A droga possui ação antagonista no tecido mamário e agonista em outros sítios, contribuindo para os principais efeitos adversos relatados como fogacho, ressecamento vaginal, esteato-hepatite, risco aumentado de câncer de endométrio e de útero, retenção hídrica, além da interação medicamentosa por competição pelo CYP2D6. O tempo de duração terapêutica sofre divergência conforme as literaturas consultadas, variando entre 5 e 10 anos, sendo o tratamento de maior tempo o que confere menor risco de recidivas. Além disso, há escassez de estudos na literatura para corroborar com resultados efetivos. Este artigo teve como objetivo analisar e relacionar os principais eventos adversos, do mesmo modo, as interações medicamentosas com o uso do Tamoxifeno, além de pontuar o impacto na qualidade de vida dessas pacientes. Trata-se de uma revisão narrativa que analisa de forma qualitativa os efeitos adversos da endocrinoterapia com Tamoxifeno em pacientes com câncer de mama após a realização de mastectomia, por meio das bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, no período entre 2011 e 2020. Conclui-se que o aumento da sobrevida das pacientes foi significativo, associado a uma redução da taxa de mortalidade. Diante das adversidades encontradas no tratamento hormonal, o benefício se sobrepõe aos riscos relatados. Por fim, é de suma importância promover um tratamento individualizado, multidisciplinar, com enfoque na qualidade de vida e na transparência a respeito dos eventos adversos enfrentados, com intuito de garantir uma maior adesão à terapia hormonal.